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LÁGRIMAS
São 22:02...
Lagrimas escorrem na minha face.
Solidão se apossou da minha alma e insiste em ficar.
Olho para os lados vejo paredes, cama, telefone, som...
Paredes: que aprisionam...;
Cama: vazia e fria...;
Telefone: sem ter pra quem ligar, apesar da imensa agenda telefônica...;
Som: música, minha única companhia, por sinal, a única que compartilha de todas as minhas emoções...Afinal, música, sem ela não vivo.
Atrás, vejo uma vida...
Uma vida sem entusiasmo...;
Uma vida presa...;
Uma vida em busca de liberdade...;
Em busca de vida.
À frente, vejo um computador... Que às vezes parece até gente, pois é o único que me entende e o único no qual posso me expressar sem receio, sem medo, sem vergonha...Onde posso ser exatamente como sou, posso ser eu, posso exprimir o meu ‘eu’.
Adiante, vejo um rio virgem ou quase virgem, (ou será que esse rio estar poluído?) onde posso caminhar para beber sua água límpida... (e essa água seria a felicidade), onde basta saber beber e usufruir desse rio, dessa água... Mas onde está essa felicidade senão em nós mesmos? –O rio não passa do nosso interior, do nosso ‘eu’. E com isso, percebo que não adianta eu ‘esperar’ a felicidade, eu tenho mesmo é que ‘fazer’ minha felicidade. (Só me resta saber discernir como.).
São 22:50...
Sorrisos tomam conta da minha face.
CONCLUO QUE AS ÚNICAS COISAS QUE SÃO PRECISO: É ACREDITAR EM DEUS, É TER MUITA FÉ, CONFIAMÇA E NÃO TER MEDO, POIS SÓ DESSA FORMA SEREMOS FELIZES.
Sheila dantas, 28/07/2004, as 22:54.
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